sexta-feira, 28 de junho de 2013

Biografia do escritor Julio Verne



              Olá meus caros leitores, hoje quero falar um pouco sobre esse grande escritor chamado Julio Verne. (Jules Verne) (1828-1905). Novelista Francês, nascido em Nantes, onde fez o curso de Humanidades, antes de ir para Paris estudar Direito. Foi um dos primeiros escritores a praticar uma literatura de antecipação, na linha da moderna ficção científica.
              Em 1848 compôs, em colaboração com Michael Carré, dois libretos para operetas e, em 1850, uma comédia em verso, de parceria com Alexandre Dumas Filho. Só descobriu, porém, seu verdadeiro gênero literário ao escrever algumas narrativas de viagem. seu primeiro grande êxito foi quando escreveu (Cinco Semanas Num Balão), isso em 1862, na revista Magazin d'Éducation, cujo diretor ofereceu a Verne um vantajoso contrato para que ele escrevesse duas novelas por ano.
             Entre suas obras mais conhecidas, figuram: Viagem ao Centro da Terra (1864), Da Terra à Lua (1865), Vinte Mil Léguas Submarinas (1869), Os Ingleses no Pólo Norte (1870) e Viagem ao Redor do Mundo em Oitenta Dias (1872). A adaptação dramática de Miguel Strogoff também constituiu grande sucesso. Em todos os seus livros de viagem e aventuras, Verne predisse grande parte dos inventos que se tornaram realidade no século XX, desde o submarino às naves espaciais, em verdadeira antecipação do futuro.
           Daí a penetração de seus livros, traduzidos no mundo inteiro e lidos por crianças e adultos. além do sentido didático, suas novelas estão escritas em estilo claro, fluente e vigoroso. O autor desenvolve a ação episódica metodicamente, deixando o leitor preso à história, sempre de elevado nível imaginativo. Descendo ao seio da terra ou subindo aos espaços siderais, Verne nunca se deixa trair por situações ridículas, transpirando de seus relatos uma estranha verossimilhança. Antes de morrer, Verne viu suas obras premiadas pela Academia Francesa de Letras. Caros leitores, espero que essa biografia seja de interesse de todos vocês, afinal de contas, Julio Verne é um talento indiscutível da literatura mundial. Abraços!

                                                          Julio Cesar da Costa
                  

quarta-feira, 26 de junho de 2013

Olá pessoal, escrevi mais um poema espero que vocês gostem, segue abaixo:

                    O POETA

Os olhos nas alturas
e a força na alma...
assim os passos do poeta
seguiram em frente.

Foram além de todas as histórias,
e sempre podia se ver
as lágrimas no canto dos olhos,
cristalinas lágrimas de poeta.

E quando veio a noite escura,
a lua abrandou suas emoções...
e por um instante no céu
formou-se um espetáculo,
de estrelas e nuvens distantes.

E mais uma vez ele se levantou,
olhou para o alto e sorriu.
Mas no seu espírito ainda doía o medo da solidão...
solidão que de fato não existia,
pois junto a ele bailava toda a natureza.

Assim formou-se os dias e as noites,
e o poeta seguiu sua caminhada...
e seus cabelos se vestiram de neve
e seu corpo se recobriu de terra.

Então seus olhos vislumbraram outras paisagens...
oceanos azuis, reinos fantásticos.
o poeta já não era o filho da carne,
havia se transformado em consciência cósmica,
e transcendeu-se para além de tudo e de todos.


                                      Julio Cesar da Costa

sábado, 22 de junho de 2013

Nada melhor que passar o fim de semana apreciando uma linda cachoeira e refletindo sobre a vida

Mundo mágico, onde tudo é possível. Afinal o que é a vida senão uma granda magia?

DISTÚRBIOS TEMPORAIS

Milhões de luzes no firmamento,
cometas percorrendo a imensidão,
eis o mundo, eis a vastidão do mundo
num segundo tudo muda, tudo se forma.

Raios clareiam o cosmo medonho,
deixando vagas lembranças de outras eras,
e bailam as águas nos oceanos...
fomentando contorções azuis em furiosas ondas.

Mas ainda brincam as crianças órfãs,
sonhando um futuro confortável;
e bailam as gramíneas nos campos livres,
colorindo o corpo da terra em sensual beleza.

E segue o carro dos acontecimentos...
escrevendo no tempo a história dos homens;
mas, ainda lamenta a filha dos poetas,
sangrando na face, chora e morre.

E tudo se resplandece, se mostra,
dizendo que não longe o gigante ressurge...
trazendo nas mãos a balança de ouro,
e tragando do vento o perfume do mistério, se comove.

Então nos olhos da noite surgem duas luas, 
uma de prata outra de ouro, e gritam, e assombram,
pondo medo até aos sete dragões milenares;
mas tudo isso ainda não acalmará a lebre.

Farão promessas, e contarão as horas,
e sequer terão ouvidos para entender a canção...
enquanto nas alturas feras aladas sopram seu veneno,
e caem no sono os heróis, que ainda estavam imaculados.

domingo, 2 de junho de 2013

MATA VIRGEM

Vento nas folhagens coloridas
da selva encantada nas colinas,
pássaros costurando a abóbada
num zig-zag de sobrevivência.

No riacho prateado com águas fresquinhas,
peixinhos coloridos distribuem harmonia;
enquanto nas altas árvores seculáres,
macacos fazem algazarra se mostrando para a selva virgem.

E no horizonte uma lágrima cai...
é o sinal da chuva que se insinua,
querendo molhar os campos de trigo;
enquanto na lida o pai recolhe o pão de cada dia.

E segue o carrossel da existência,
cada qual lutando por si e por todos;
mas são nas asas do soberano falcão,
que a liberdade se aliena em ferocidade.

E o sol soberano está a meio céu,
e a sirene das cigarras orquestra os ouvidos,
enquanto os urubus rodopiam na imensidão celeste;
mas a chuva não demora, já está chegando...

Mas antes de chegar,
faz o céu se vestir com trajes sombrios,
e o sol se esconder em sua morada secreta;
depois se anuncia, com sua voz de trovão.

Só depois ela vem em seu carro liquefeito,
molhando as paisagens do mundo;
fazendo os brotos surgirem vorases como sempre,
rejuvenescendo o que antes estava velho.

                  Julio Cesar da Costa

sábado, 1 de junho de 2013

ANJO DE CABELOS NEGROS

Teus olhos nos meus,
meu anjo de cabelos negros;
tua alma envolta à minha,
e nosso amor se fazendo.

Lá fora o vento nos aplaude,
sobrevoando toda a rua;
e teus lábios me acham
me cobrindo de bondade.

Meu anjo de cabelos negros...
mulher inesquecível;
a nossa eternidade nos espreita,
e nos vemos um no outro.

                Julio Cesar da Costa