segunda-feira, 29 de julho de 2019

PROFECIA SOBRE A VINDA DO MESSIAS

         Javé falou de novo a Acaz, dizendo:
"Pede a Javé teu Deus um sinal para ti, na profundeza do lugar dos mortos ou nas alturas lá em cima"
         Mas Acaz respondeu: "Não pedirei, não quero tentar Javé".
Isaias disse:
"Ouvi, casa de Davi:
não voz basta fatigar os homens, mas ainda fatigais também meu Deus?
        Por isso, o próprio Senhor vos dará um sinal. Eis que a jovem está grávida, vai dar a luz um filho e lhe porá o nome de Emanuel. Ele comerá coalhada e mel, até que saiba rejeitar o mal e escolher o bem.
        Pois antes que o menino saiba rejeitar o mal e escolher o bem, será abandonado o país cujos dois reis tu temes. Javé vai fazer vir sobre ti, sobre teu povo e sobre a casa de teu pai dias tais como nunca houve desde quando Efraim se separou de Judá -- o rei da Assíria.
        Sobre o reinado desse Messias o profeta Isaías escreve a seguinte profecia:
Do tronco de Jessé sairá um ramo, um broto surgirá de suas raízes. Repousará sobre ele o Espírito de Javé:
Espírito de sabedoria e de entendimento; espírito de conselho e de fortaleza; espírito de ciência e de temor de Javé. Encontrará complacência no temor de Javé.
       Mas julgará os pobres com justiça e decidirá com equidade a favor dos humildes do país. Castigará o país com autoridade de seus decretos e com o sopro de seus lábios fará morrer o impio. A justiça será o canto de seus rins, e a fidelidade cingirá sua cintura. Então o lobo habitará com o cordeiro, a pantera se deitará com o cabrito, o novilho e o leãozinho pastarão juntos, conduzidos por uma criança.
        A vaca e o urso pastarão juntos; juntos se deitarão seus filhotes. O leão comerá palha como boi. O bebê brincará no ninho da cobra, e na cova da víbora a criança colocará a mão. Não se fará mal nem dano algum sobre todo o meu Santo Monte, pois o país estará cheio do conhecimento de Javé, como as águas cobrem o fundo do mar. naquele dia, a raiz de Jessé se levantará como sinal para os povos; as nações acorrerão para ela, e gloriosa será sua morada.

sábado, 27 de julho de 2019

Olá galera, tudo de bom e muita saúde e paz a todas as pessoas do mundo inteiro, afinal de contas não importa de que país somos, somos uma grande família, essa é a verdade. Hoje resolvi postar mais um de meus poemas e espero que seja do agrado de vocês:

CAIXA DE PANDORA

Alguns dias na esbórnia da vida,
dançando ao vento ao sabor da liberdade;
de meus cabelos pouco se sabe,
a não ser que eram fartos, grisalhos e antigos.

Acordava de manhã e perdia-me no bosque,
colhia avencas de canelas pretas;
derribava terra nas valas secas,
e voava, se não na realidade procelosa e velha,
ao menos nos sonhos que viviam junto a mim molhados.

Era uma graça todo o meu arvorar pela vida a fora,
e não muito longe, além dos montes,
ainda que de vez em quando podia ouvir
o rugido da esperança chamando-me a luta;
mas, talvez por covardia ou coragem eu sempre seguia em frente.

Medonhamente eu seguia em frente,
pisando cabeças, quebrando braços;
feito um boneco místico vestido de calça azul e casaca,
engolido pelo dragão interior que sangrava-me a alma
derrubando meu céu e queimando meu sol de calmaria.

Quanta solidão eu precisava!
Desesperadamente precisava!
Meu trem todo descarrilado era o vazio,
e meus poemas eram fumaça e enxofre;
e a vida estraçalhava-me cabalisticamente os neurônios.

Toda a explosão do universo... Bum!
E eu com minha caixa de pandora ao colo,
mas, já não valia a pena fecha-la outra vez,
era o meu tempo de desistir do que fora até então;
descruzar as pernas e continuar como de inicio...
Ensimesmado sobre mim mesmo.
(Júlio Dalvorine)
22/07/2019

quarta-feira, 17 de julho de 2019

A Filosofia na Poesia de Fernando Pessoa

FEDERICO GARCIA LORCA: VIDA Y OBRA DEL POETA ANDALUZ (2013)

FEDERICO GARCIA LORCA: VIDA Y OBRA DEL POETA ANDALUZ (2013)

BIOGRAFIA DE FEDERICO GARCÍA LORCA POETA E DRAMATURGO ESPANHOL UM FILME ...

UM POUCO SOBRE A OBRA DE BALZAC E SEU PENSAMENTO

               Como Shakepeare, Balzac pinta todas as variedades de tipos humanos -- tanto as sombras como as luzes. E, como Shakespeare, ele não se deixa contaminar pelas doenças mentais e pelas degradações morais que escolheu para escrever. Pinta a decadência e a queda da nobreza e o aparecimento da burguesia -- o banqueiro, o caçador de fortuna, o novo rico. Seus romances são a epopeia da cobiça sórdida, uma sede incoercível de êxito material. Balzac é o poeta-mor do ímpeto capitalista. o dinheiro é o único critério para medir a dignidade do homem. É o sangue que corre nas veias dos seus tipos. Fornece-lhes o oxigênio para os pulmões, o alimento para o cérebro e o evangelho para o coração. O tinir das moedas é sua música, sua poesia, sua filosofia, sua religião, sua vida. É o objeto dos seus sonhos. Sob a magia do ouro criam belezas e perpetram crimes. A bolsa é a arena de batalhas heroicas e de traições infames. O dinheiro se reproduz, a moeda atrai a moeda, uma nota de cinco francos tem ciúmes de uma de dez e luta para crescer. O dinheiro é a força cósmica que domina a terra. É Próspero e Caliban, o deus e o diabo que abalam o mundo.
            Balzac entra pomposo pelos salões a dentro, pelos escritórios comerciais e rasga o véu da hipocrisia que cobre suas personagens desnuda-lhes as almas. mas desdenha julgá-las. Pois, como poderia fazê-lo? O homem classifica todas as coisas por abstrações -- bem e mal, virtude e vício -- palavras que tem significado diferente para povos diferentes. A justiça do homem é cega. "Somente Deus vê em sua justiça". E que dizer-se desta tola terra em que vivemos? "Existirá ela num universo de loucura?" A esta pergunta Balzac da uma resposta negativa. O universo move-se para um fim lógico e este fim não pode ser uma sociedade organizada como a nossa. Um terrível vácuo existe entre nós e o céu. O homem não é uma criação realizada inteiramente; se o fosse, Deus não o seria. No entanto, de tudo isto, "o espetáculo de nossa sociedade -- essa sociedade na qual a filantropia é um erro magnífico e o progresso apenas um grito sem significação -- eu obtive uma confirmação da verdade: que a vida está dentro de nós e não fora de nós; que elevar-nos acima dos nossos semelhantes com o proposito de dirigí-los é apenas glorificar a carreira de um mestre-escola; e que os homens bastante fortes para se elevarem ao nível de onde possam gozar a vida do céu, não devem voltar as vistas para os próprios pés."
              Com esta filosofia a guiá-lo, Balzac dividiu os povos do mundo não em heróis e vilões, homens bons e maus, mas em agentes, pensadores e videntes. No nível mais baixo colocou os homens de ação: os lutadores, os comerciantes, os cambistas, os campeões da atividade e da energia. Em seguida vem os homens de pensamento: os cientistas, os eruditos, os filósofos, os professores, os dirigentes. Por fim vem os homens de visão: os poetas, os artistas, os músicos, os profetas, os salvadores do mundo. É o destino do homem, acreditava Balzac, elevar-se da ação à visão, através da abstração. E então, ao alcançar o último degrau, a carne material do homem retornará à sua origem divina: o mundo espiritual de Deus...
              Balzac nunca chegou a completar seu plano grandioso. Ele era mais um artista que um artífice. E somente este último pode levar a cabo sua missão. Cada romance que compõe a COMÉDIA HUMANA foi escrito numa febre de trabalho. Seu estilo era obscuro. O fogo de sua inspiração era frequentemente obscurecido pelo fumo de uma fraseologia pesada. Mas até o fim de sua vida ele lutou com o peso de sua criação e deixou um monumento importante na sua força, apesar de não completamente terminada.

                                             Texto extraído da obra: VIDAS DE GRANDES ROMANCISTAS.
                                             De autoria de HENRY THOMAS
                                             Traduzido por JAMES AMADO.

domingo, 14 de julho de 2019

Capricho Arabe (F. Tárrega) - Alexandra Whittingham

VIVALDI - Four Seasons - Alexandra Conunova - Orchestre International de...

Biografia do poeta Júlio Dalvorine

Júlio Dalvorine, cujo nome verdadeiro é Júlio Cesar da Costa; nasceu em Alfenas, sul de Minas Gerais, no ano de 1972. Mais precisamente em 26 de novembro, mas, só sendo registrado no dia primeiro de dezembro do mesmo ano. Dalvorine é filho de João Augusto da Costa e Therezinha Gonçalves dos Santos. De família humilde logo cedo teve de começar a trabalhar para ajudar em casa nas despesas e com a alimentação. Aos dezoito anos começou a fazer um curso preparatório por correspondência, dos supletivos primeiro e segundo graus. Por essa época começou a frequentar a biblioteca pública de sua cidade, lendo de tudo que caia em suas mãos. Também dessa época também saíram seus primeiros poemas. Fez curso de Técnico em Agropecuária no instituto Federal, Ciência e Tecnologia, campos Barbacena, sudeste de MG. Júlio Dalvorine é amante das artes e vem se dedicando com afinco em divulgar seus trabalhos artísticos para o pública brasileiro e mundial. Poeta apaixonado pela humanidade, se destaca por fazer uma poesia de qualidade e agradável. Suas obras são muitas, mas algumas se destacam apesar de nunca ter publicado livro algum, seus recursos financeiros são poucos e infelizmente no Brasil o mercado financeiros dita as regras. Mas Júlio Dalvorine não desiste, e acredita que em breve terá a honra de ver seus livros nas mãos abençoadas do povo brasileiro.

quinta-feira, 11 de julho de 2019

Enya - Caribbean Blue (video)

Enya - Caribbean Blue (video)

Alan Walker - Faded (Sara Farell Cover)

Coleção de Video-Clipes Anos 70 (26 DVDs)

Olá meus amados, espero encontrá-los na mais plena felicidade, se é que existe plena felicidade nessa dimensão. Mas voltando ao assunto intelectivo resolvi registrar neste site mais um de meus poemas e o ofereço a todos vocês. Segue abaixo o tal poema:

REFLEXÃO CAÓTICA

Na estrada noturna
dos pesadelos da minha alma,
surgem tantas criaturas,
pavorosos fantasmas...

Alguns de formas medonhas,
outros atochados na grama,
devorando a si mesmos;
cobertos de mortalha.

E rompe-se a linha do tempo,
nas entranhas da dimensão;
enquanto na palma da mão,
escorrem meus pensamentos...

Que posso fazer de mim mesmo
se nem mesmo sou o que procuro?
Minhas dúvidas são retrocessos,
que condenam meu futuro.

Toda a cidade vem a baixo,
na convulsão dos meus neurônios,
meu coração quase sabe,
que tudo não passa de sonhos.

Olha galera venho já há um bom tempo usando o pseudônimo de Júlio Dalvorine, portanto minhas postagens quase sempre vem nesse nome. Abraços!