quarta-feira, 28 de agosto de 2019

FILMAÇO ESPÍRITA HD DUBLADO, MEDIUNIDADE, MISTÉRIO E SUSPENSE VALE A ...

Filme - Matemática do Diabo. No canal Arte e Cultura

Filme - O Desafio de Darwin. No canal Arte e Cultura

filme steve jobs: O homem que mudou o mundo.No canal Arte e Cultura

Sociedade dos Poetas Mortos - filme em portugues-- no canal Arte e Cultura

'FILME DO DESASSOSSEGO' [Fernando Pessoa por João Botelho], English Subti...

O Segredo de Beethoven - FILME COMPLETO(Dublado)No canal Arte e Cultura

A Vida de Mozart - Filme Completo(legendado)No canal Arte e Cultura

A Noite Sonhamos (Completo) Legendado 1945 Biografia de Frederic Chopin. No Canal Arte e Cultura

A Noite Sonhamos (Completo) Legendado 1945 Biografia de Frederic Chopin. No Canal Arte e Cultura

terça-feira, 27 de agosto de 2019

Contos de Terror (Edgar Allan Poe)Canal Arte e Cultura

Você irá se emocionar -As Palavras -filme dublado-- Canal Arte e Cultura


               Olá galera! Hoje escolhi um assunto muito importante para quem procura se inteirar sobre o conceito de literatura. Serve para pesquisas escolares e para todos os amantes da arte literária em geral.

CONCEITO DE LITERATURA

              Perante um poema de Baudelaire, um romance de Eça de Queirós ou um drama de Pirandello, não existe qualquer dúvida possível sobre a sua natureza literária (e isto, repito, independentemente do problema da valoração, o que é importante observar). Algumas obras ocupam uma posição ambígua, participação do estatuto da existência literária, mas não de uma maneira integral e pura como um romance de Thomas Mann ou um poema de Camilo Pessanha, etc. São obras, digamos, que usam máscaras literárias. Estão neste caso a biografia, o ensaio, as memórias, por exemplo. Podemos admitir que um tratado de ascese constitua, por alguns aspectos, uma obra literária, mas uma análise rigorosa dos seus modos de existência há de concluir que se trata de uma obra fundamentalmente diversa, na sua motivação, na sua natureza e nos seus objetivos, de uma autêntica obra literária, como Frei Luís de Sousa, A ilustre casa de Ramires, etc. O seu estudo pertence antes à história da cultura -- filosófica, religiosa ou ascético-mística do que à história da literatura, embora possa apresentar conexões importantes com esta. Não basta que uma obra seja escrita com elegância ou com vernaculidade para que, ipso facto, ascenda à categoria de literatura, embora nessa possam existir acidental e esparsamente elementos estéticos.
              O conceito de literatura que acabei de formular obedece a um critério estritamente estético. Repudio assim um conceito amplificante e cultural de literatura, tão aceito pela mentalidade positivista, segundo o qual pertenceria à literatura obras jurídicas, históricas, pedagógicas, etc. Nesta perspectiva, a obra tende a identificar-se com documento, com texto impresso ou manuscrito, independentemente do caráter estético ou anestético do texto.
              Não basta que uma obra seja escrita com elegância ou com vernaculidade para que ascenda à categoria de literatura. Tem que apresentar multissignificação no sentido conotativo de obra de arte; apresentando uma verdade de coerência.

(Texto copilado da obra "TEORIA LITERÁRIA" de Victor Manuel de Aguiar E Silva).
Júlio Dalvorine
27/08/2019

segunda-feira, 26 de agosto de 2019

As melhores baladas dos anos 70 III(internacionais anos 70 III) com The Carpenters, Dionne Warwick...

CINE ROMANCE A Música Romântica de Sucessos de Filmes Famosos

Disco Dance 70's (Nos tempos da Discoteca) Por Júlio Dalvorine

Amour Amore Amor - Coletânea Romântica - (Vinil Completo - 1987) - Baú M...

Dua Lipa - See in Blue (Documentário)

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Dua Lipa Wins Melhor Nova Artista | 2019 GRAMMY(Vídeo da cantora britânica recebendo o prêmio 2019).

Dua Lipa - ao vivo(Show completo 2018)

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Literatura - Aula 02 - Romantismo I

Literatura - Aula 03 - Romantismo II

domingo, 25 de agosto de 2019

Direito e Literatura - O Idiota, de Dostoiévski

Literatura Universal - Fausto (Johann Goethe) - Eloá Heise - Pgm 06

JULIO IGLESIAS - Cantando em português.

Olá meus queridos visitantes e seguidores do canal Arte e Cultura, hoje resolvi devido a alguns pedidos, postar um poema de minha autoria chamado Versos Reversos; espero que gostem. Segue abaixo o tal poema:

VERSOS REVERSOS

As vezes eu paro
e fico pensando,
nas coisas que tive
e que fui procurar.

E bate a saudade
rasgando por dentro,
trazendo lamento
dor e penar.

Me vejo criança
brincando inocente,
correndo contente
por todo lugar...

Descendo ladeiras
seguindo os ventos,
levando por dentro
o dom de sonhar.

É coisa tão simples
sorrir bem feliz,
basta ter amor
a saber amar.

Mas não se engane
traçando outros planos;
se for de engano,
você vai falhar.

Bom, por hoje é tudo! Fiquem com deus e até a próxima!!!

quinta-feira, 22 de agosto de 2019

Ashley Campbell - "Pancho and Lefty"bela canção sertaneja americana!

Ashley Campbell - "Pancho and Lefty"bela canção sertaneja americana!

Boney M. - Rivers of Babylon (Sopot Festival 1979) Muita saudade pessoal!

Boney M. - Rivers of Babylon (Sopot Festival 1979) Muita saudade pessoal!

117. MELODÍA INMORTAL. SILENCIO. (Trompeta). Melissa Venema.

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Tracy Chapman - Só pra vocês do canal Arte e Cultura

Clássicos do Rock para Viajar vol 02(Rock na veia!)

quarta-feira, 21 de agosto de 2019

Se Alguem Telefonar - LANA BITTENCOURT(maravilhosa cantora brasileira)

Se Alguem Telefonar - LANA BITTENCOURT(maravilhosa cantora brasileira)

As Cantoras do Rádio(raridades)

               Olá meus queridos seguidores e visitantes, hoje falarei com vocês sobre curiosidade da Grécia antiga. Este país já foi o berço esplêndido das mais maravilhosas lendas e mitos de deuses, heróis e homens. Portanto preparem a imaginação que lá vem a estória:

Começo por um ser esplendoroso e cheio de conhecimento, único capaz de transitar pelos dois mundos... o Olympo e Rades. Hermes filho de Zeus e de Maya, é o deus do comércio, da luta e de outros exercícios ginásticos e até mesmo da ladroeira; em suma, de tudo quanto requer destreza e habilidade. É o mensageiro de Zeus e traz asas no chapéu e nas sandálias. Na mão, leva uma haste com duas serpentes, chamada Caduceu.
            Atribui-se a Hermes a invenção da lyra... certo dia, encontrando um casco de tartaruga, fez alguns orifícios, nas extremidades opostas do mesmo, introduziu fios de linho através desses orifícios, e o instrumento ficou completo. Foram nove o número de cordas que teve seu instrumento musical, fez isso para homenagear as nove musas. Hermes Trimegistus(o três vezes grande), ofereceu sua lyra ao deus Apolo e recebeu em troca o Caduceu. Dizem que as cobras que envolvem o Caduceu, se movem e parecem estar vivas. No Egito Hermes recebe o nome de Thot, e é responsável por trazer conhecimento a raça humana; Thot é o famoso escritor do livro de fogo que aparece a quem já está preparado... "o discípulo quando está pronto o mestre fala".

Agora amigo leitor, te pergunto... sabes alguma coisa sobre o tão afamado cupido? Não? Então te direi algumas coisas sobre ele!

              O Cupido é filho de Vênus(deusa do amor), é de fato uma criança que nunca cresce; tem o corpo todo dourado, carrega setas e um arco e se sustem nos ares por duas asinhas nas costas. Sempre quando aparece, geralmente a noite, chamas radiantes caem à sua volta.

Agora meus caros, que tal saber mais sobre o maior beberrão de todos os tempos, pois bem lá vai:

Baco ou Dionísio
É o deus do vinho, é filho de Zeus e de Sêmele. Não representa apenas o poder embriagador do vinho, mas também suas influências benéficas e sociais, de maneira que é tido como o promotor da civilizção, legislador e amante da paz. Legal né! Mas que tal vocês se inteirarem um pouco mais sobre as Musas? Olhem o que tenho para vocês:

Musas, filhas de Zeus e Mnemosines(memória), são as deusas do canto e da memória. Em número de nove, teem as Musas a seu encargo, cada uma separadamente um ramo especial da literatura, da ciência e das artes. Calíope é a musa da poesia épica. Clio a musa da história. Euterpe, musa da poesia lírica. Melpômene, musa da tragédia. Terpsícore, musa da dança e do canto. Érato, musa da poesia erótica. Polínia, musa da poesia sacra. Urânia, musa da astronomia e Talia, musa da comédia.
              As três graças: Eufrosina, Aglae e Talia, são deusas do banquete, da dança, de todas as diversões sociais e das belas artes. Ofertam as três ao homem os dons amáveis que ornam o corpo e ornamentam a inteligência:
aspécto sedutor, bela aparência, voz de louvor e gestos de amizade. Em suma, tudo aquilo que, entre os homens se costuma chamar civilidade.
              É meus caros, curioso o assunto não é? por isso vai para vocês mais alguns deuses gregos:
Nêmese, deusa da vingança e representa a justa ira dos mortais, em particular para com os orgulhosos e insolentes.
Pã, deus com aspectos animalescos, vive nas florestas e tem a Arcádia como morada favorita, é o deus dos rebanhos e dos pastores.
Sátiros, são divindades dos bosques e dos campos, tem os cabelos cerdosos, pequenos chifres e pés de cabra. As vezes são vistos junto aos rebanhos nas encostas das montanhas e matos.
Momo, deus gordo da alegria.
Pluto, deus da riqueza.
Erínias(fúrias), são três deusas que punem com tormentos secretos, os crimes daqueles que escapam ou zombam da justiça pública. Têem as cabeças cobertas de serpentes e o aspecto terrível e amedrontador. Conhecidas também como as Eumênides e chamam-se respectivamente: Alecto, Tísifone e Megera.

               É isso ai pessoal, por hoje é só. Espero que tenham gostado do assunto! Abraços!!!
    

Joaquin Rodrigo "Concierto de Aranjuez" (completo). Imperdível!

Joaquin Rodrigo "Concierto de Aranjuez" (completo). Imperdível!

segunda-feira, 19 de agosto de 2019

Joan Baez - Diamonds And Rust (subtitulado) bela canção!

Joe Cocker - A Whiter Shade Of Pale(essa canção é muito especial e linda)

Joe Cocker - Up Where We Belong (ao vivo)

Nat King Cole em maravilhosa apresentação.

Rei Salomão - A História Que Você Não Sabia!!!

Fernando Pessoa - Se Te Queres Matar

Algusto Dos Anjos - Solitário - Poesia Brasileira

Algusto Dos Anjos - Solitário - Poesia Brasileira

10 Grandes Poetas Brasileiros

♥ Rachmaninoff's "Rhapsody on a Theme of Paganini"

♥ Rachmaninoff's "Rhapsody on a Theme of Paganini"

Claude Debussy : Clarão da lua, para Piano (Suite Bergamasque No. 3), L. ...

Noturno número 20 de Frederic Chopin

Schubert - Ave Maria. Maravilhosa obra!

SCHUBERT - Impromptu n°3 (Horowitz)

F. Liszt - "Ständchen" Piano Transcriptions After Schubert - Khatia Buni...

F. Liszt - "Ständchen" Piano Transcriptions After Schubert - Khatia Buni...

Franz Schubert - Piano. Linda peça clássica!

Haendel - Sarabande- Música Classica.

Carl Orff - O Fortuna ~ Carmina Burana

domingo, 18 de agosto de 2019

Os Versos de Ouro de PITÁGORAS - 02 - Série de 3 aulas - NOVA ACRÓPOLE, ...

Bhagavad Gita - Comentários filosóficos sobre o livro sagrado indiano

Ferreira Gullar - O encantamento da poesia

Canções dos anos 70 que marcaram épocas

A MULHER SEREIA QUE SOBREVIVEU AO DILUVIO (Historias Incriveis)

Olá meus queridos seguidores, hoje vou falar um pouquinho sobre três estilos muito usados na escrita universal. São formas diferentes no dizer artístico literário. Abraços e vamos ao assunto:

LÍRICA, NARRATIVA E DRAMA

       "O que forma o conteúdo da poesia lírica" -- esclarece Hegel na sua Estética --, "não é o desenvolvimento de uma ação objetiva alargando-se até aos limites do mundo, em toda a sua riqueza, mas o sujeito individual e, por conseguinte, as situações e os objetos particulares, assim como a maneira segundo a qual a alma, com os seus juízos subjetivos, as suas alegrias, as suas admirações, as suas dores e as suas sensações, toma consciência de si própria no seio deste conteúdo". A lírica, com efeito, não representa o mundo exterior e objetivo, nem a interação do homem e deste mesmo mundo, assim se distinguimos fundamentalmente da narrativa e do drama. A poesia lírica não nasce do anseio ou da necessidade de escrever o real que se estende perante o eu, nem do desejo de criar sujeitos independentes do eu do poeta lírico, ou de contar uma ação em que se oponham o mundo e o homem, ou os homens entre si. A lírica enraíza-se na revelação e no aprofundamento do próprio eu, na imposição do ritmo, da tonalidade, das dimensões, enfim, desse mesmo eu, a toda a realidade. Ao lírico é impossível exilar-se de si mesmo, alhear-se da sua interioridade a fim de se outrar, como diria Fernando Pessoa, a fim de criar seres e coisas que alcancem um subido grau de distanciamento em relação ao sujeito individual. O mundo exterior, os seres e as coisas não constituem um domínio absolutamente estranho ao poeta lírico, nem este pode ser figurado como um introvertido total, miticamente insulado numa integral pureza subjetiva. O mundo exterior, todavia, não significa para o lírico uma objetividade válida enquanto tal, pois representa um elemento da criação lírica somente enquanto absorvido pela interioridade do poeta, enquanto transmudado em relação íntima. O acontecimento exterior, quando está presente num poema lírico, permanece sempre literalmente como um pretexto em relação à natureza e ao significado profundo desse poema: o episódio, a circunstância exterior podem atuar como elementos impulsionadores e católicos da criação, mas a essência do poema reside na emoção, nos sentimentos, na meditação, nas vozes íntimas, enfim, que tal episódio ou tal circunstância suscitam na subjetividade do poeta.
          "Na poesia lírica não existe uma história para contar, nem o poema pode despertar no leitor o desejo de saber como vai (ACABAR) esse mesmo poema". O caráter não narrativo e não discursivo da poesia lírica acentuou-se sobretudo com o simbolismo, que rejeitou o pendor descritivo dos parnasianos e advogou uma estética da sugestão: em vez da linguagem direta, com que expressamente se nomeia o real, a linguagem alusiva, que envolve de mistério os seres e as coisas; em vez do traço preciso e delimitador, a evocação sortílega.
          2 -- tanto a narrativa como o drama se diferenciam da lírica, por representarem o mundo objetivo e a ação do homem considerada nas suas relações com a realidade externa. A narrativa define-se essencialmente por representar, segundo as profundas palavras de Hegel, a totalidade dos objetos, isto é, por representar "uma esfera da vida real, com os aspectos, as direções, os acontecimentos, os deveres, etc., que ela comporta". Deste modo, manifesta-se na narrativa uma necessária polaridade entre o narrador e o mundo objetivo, perfeitamente antagônico da atitude lírica. Com efeito, o desígnio central que rege o romance é a vontade de objetivar um mundo que possua nítida independência em relação ao romancista -- desejo e prazer de objetivar personagens, acontecimentos e coisas. Entre este mundo objetivado e o romancista podem estabelecer-se múltiplas relações -- ódio, ternura, nostalgia, etc. -- mas estas relações não aniquilam a fundamental autonomia das criações romanescas: o romancista, mesmo quando se deixa dominar por um impulso confessional, tende sempre a desligar do seu eu uma humanidade com vida e características próprias. A presença ou ausência do romancista na sua obra, problema tão debatido entre os partidários do romance subjetivo e do romance objetivo, constitui um fator irrelevante para a apreciação da alteridade básica existente entre o autor e o mundo objetivado no seu romance. Balzac, cujo eu está omnipresente nos seus romances, desde os comentários constantes que tece acerca das figuras e dos eventos até ao modo como constrói as personagens, traduziu com justeza o caráter da referida alteridade, quando se definiu como o secretário da sociedade francesa do seu tempo -- mundo de vícios e de virtudes, de paixões e de lutas, de que ele, como secretário, erguia o minucioso inventário. Os heróis do romance, em muitos casos, podem constituir, como pretende André Malraux, virtualidade do seu autor, projeções dos seus estados de consciência, mas deve reconhecer-se que, mesmo assim, não se trata de um processo criador identificável com o da lírica.
          3-- Tanto o romance como o drama apresentam personagens situadas num determinado contexto, em certo lugar e em certa época, mantendo entre si mútuas relações de harmonia, de conflito, etc. Estas personagens revelam-se através de uma série de acontecimentos, podendo contar-se a "história" de um romance ou de um drama (mas nunca de um poema lírico). Apesar destas semelhanças existentes entre ambas as formas de expressão literária, o romance e o drama apresentam caracteres distintos muito profundos, quer relativos à estrutura interna, quer relativos à estrutura externa. O drama, por sua vez, procura representar também a totalidade da vida, mas através de ações humanas que se opõem, de forma que o fulcro daquela totalidade reside na colisão dramática. Por isso, como escreve Hegel, a verdadeira unidade da ação dramática "não pode derivar senão do movimento total, o que significa que o conflito deve encontrar a sua explicação exaustiva nas circunstâncias em que se produz, bem como nos caracteres e nos objetivos em presença".

Trecho de textos extraídos da obra "Teoria da Literatura".
Autoria: Vítor Manuel de Aguiar e Silva.

Bom meus queridos visitantes e seguidores, noutro momento continuarei com este tema que deveras se faz tão importante aos interessados em literatura e suas estruturas. Abraços e até a próxima!

sábado, 17 de agosto de 2019

Carl Gustav Jung - Autoconhecimento

Palestra sobre a "ENEIDA" de Virgílio

MUSA - Chandelier(Sia) & Wrecking Ball Mash - Guzheng and Zhongruan with...

Prelude No. 3 (Villa-Lobos) - Alexandra Whittingham. Bela interpretação. Confiram:

Asturias (Isaac Albéniz) - Alexandra Whittingham acho essa moça uma grande virtuose

��Música Relaxante para atrair os anjos - Frequência de cura - energia po...

ANA VIDOVIC - Violão clássico

O melhor da música clássica

Lindo vídeo de flauta chinesa

Flauta mágica dos Apaches

MUSICA CELTA,FANTASIA, MEDIEVAL, ÉPICA, INSTRUMENTAL MOTIVACIONAL, ELFOS...

MUSICA CELTA,FANTASIA, MEDIEVAL, ÉPICA, INSTRUMENTAL MOTIVACIONAL, ELFOS...

Poesia da Semana: Soneto de Luis de Camões

terça-feira, 13 de agosto de 2019

Alá galera seguidora do Arte e Cultura, hoje vamos falar um pouco sobre o renascimento da Grécia e de Roma. Acredito que esse assunto possa ser de muita valia para quem precise de informações relativas ao movimento do Renascimento nas artes em geral.

RENASCIMENTO DA GRÉCIA E DE ROMA

         Dos séculos de escuridão raiou uma súbita revelação do antigo passado. Quase da noite para o dia, no século XIV, o mundo aprendeu que tinha havido, muito tempo antes de Cristo, na Grécia e em Roma, raças que viviam na luz de brilhante civilização. E depois, a história não havia começado no tempo de Carlos magno! Tinha havido poderosos imperadores, grande arte e bela literatura nos remotos dias, anteriores à aurora do mundo cristão!
         Diante da descoberta desse maravilhoso fato, os sábios da Europa lançaram-se no frenesí da procura. E muitas das pessoas que por primeiro decifraram os velhos manuscritos gregos e romanos foram os monges cristãos que, por centenas de anos tinham, sem saber, guardado com cuidado aqueles secretos tesouros, nas empoeiradas águas-furtadas e adegas de seus mosteiros.
         Quando as histórias da Grécia e de Roma foram afinal descobertas, todo o mundo tentou reconstruir outra Grécia e outra Roma. Ergueram-se templos imitados dos palácios gregos e romanos e esplêndidos banhos. Os homens começaram a escrever poesia e prosa à maneira clássica. Todos, do papa ao camponês, ficaram absorvidos no novo mundo clássico. Os homens tentaram tornar-se crianças de novo e transformar a vida, segundo a maneira dos gregos, num belo brinquedo para sua diversão cotidiana.
          E que lugares tomaram mais importante parte nesse movimento de renascença? As pequenas cidades da Itália, onde a velha civilização romana tivera seu primeiro berço.
          Na cidade de Florença foram os duques, que governaram com mão de ferro e que patrocinaram as artes. Em Florença, havia o culto da beleza e da impiedade, carnaval sob as estrelas de verão, lojas de reluzentes espadas, custosos trajes e pedras preciosas, artistas que pintavam Madonas parecidas com Venus e que modelavam estátuas em mármore e bronze.
         No ano de 1496, realizou-se um desses grandes carnavais. Uma multidão de barulhentos foliões acha-se na rua, bebendo e celebrando o festival de Venus. Entre risadas e músicas, o cortejo carnavalesco entra na praça. mas eis que, de repente, um frade de negro capuz salta no meio da multidão ébria, e vocifera palavras de fogo. Todo o barulho cessa. "Ó florentinos, amantes do prazer, estais condenados!" -- grita o monge Savonarola, que se acredita enviado do céu para conquistar o povo de Florença para Deus. "A hora do julgamento está iminente!" Levanta os braços para rezar. E os foliões, com um grande clamor de penitência, caem de joelhos e choram, tão poderosa é a personalidade daquele frade semilouco e puritano. Rasgam as colgaduras e decorações das carruagens e voltam envergonhados para casa.
         Não se prolongou, porém, muito o seu arrependimento. porque aquela gente tinha o coração pagão. Florença era um novo berço de Atenas. Os florentinos da renascença, como os gregos do mundo antigo, criaram uma religião da beleza.

Texto compilado da obra: (AS MARAVILHAS DO CONHECIMENTO HUMANO)
De autoria de: (HENRY THOMAS).

domingo, 11 de agosto de 2019

Olá meus queridos leitores, hoje devido a muitos pedidos vou fazer um apanhado sobre questões relacionadas ao mundo da literatura. Este trabalho poderá servir de ajuda a professores, alunos e pessoas que se interessem por essa área. Segue abaixo o texto:

-- Uma característica fundamental da literatura pré-romântica consiste na valorização do sentimento. O coração triunfa do racionalismo neoclássico e do iluminista, transformando-se na fonte por excelência dos valores humanos.

-- As confissões de Rousseau é uma obra que pertence ao pré-romantismo.

-- A Inglaterra desempenhou um papel primacial na floração do pre-romantismo no século XVIII.

-- Na Alemanha, o pré-romantismo explode com o movimento do Sturm und drang no século XVIII.

--Entre os caracteres mais relevantes do estilo Rococó, devem ser referidos: a recusa do sublime, da visão trágica da vida; o gosto pela natureza simples e tranquila, cenário para elegantes e voluptuosas "fêtes champêtres" e para ternos idílios; concepção da vida como um sonho de felicidade.

-- O vocábulo "Rococó" deriva do francês Rocaille, que designa "Obra ornamental que imita os rochedos e as pedras naturais". Os neoclássicos e os românticos conferiram à palavra "Rococó" um sentido fortemente depreciativo: "Diz-se, em geral, de tudo o que é velho e fora de moda, nas artes, na literatura, nos trajes, nas maneiras, etc."

-- Na verdade, o Rococó deverá antes ser considerado como uma das linhas de força, como um dos componentes artísticos do emaranhado século XVIII, como a expressão de certos aspectos da sensibilidade e do espírito desta.

--Segundo Molière, o dever da comédia é corrigir os homens, divertindo-os.

-- Já para Boileau, o escritor deve impregnar sua obra de "Sábias lições."

-- Na verdade o Classicismo esconde um mundo de máscaras em que existem devotos que não creem em Deus, médicos que não creem na medicina, críticos incapazes de sentir a beleza de uma obra, falsos sábios que só veem na ciência um meio de subir no mundo, donas de casa que fingem amor pelas letras quando se trata simplesmente de satisfazer o seu snobismo.

-- O comer, o beber , o dormir, etc. -- são banidos da literatura clássica.

-- Para os partidários do classicismo a poesia deve imitar uma natureza despojada de traços disformes e grosseiros; ora os grandes escritores gregos e latinos apresentam nas suas obras uma natureza ideal e perfeita, de modo que sua imitação identifica-se com a própria imitação da natureza.

-- O que nos humanistas da renascença era admiração deslumbrada e sentimento espontâneo, transformou-se, na doutrina clássica, em atitude reflexiva e racionalmente justificada.

-- O fenômeno poético, na estética clássica, não se divorcia da reflexão e da cultura intelectual.

-- O classicismo procura não o particular, o caso único e isolado, mas o universal e o intemporal.

-- Com a geração de 1660, o neoclassicismo apresenta uma floração singularmente rica e de irradiação universal com Racine, Molière, Boileau e La Fontaine.

-- A cultura Francesa é impregnada de forte racionalismo no século XVII. Característica favorável ao Neoclassicismo.

-- Balzac, pertencia ao classicismo francês.

-- Chamou-se "ÉPOCA DA CRÍTICA", a segunda metade do século XVI.

-- As ARTES POÉTICAS de Horácio, foi uma espécie de evangelho de idéias literárias para as primeiras gerações humanistas da renascença, mas, não possuía arcabouço para tal empresa, e por isso se procurou na poética de Aristóteles o fundamento doutrinário indispensável.

-- Com efeito, o Neoclassicismo --, representou nas diversas literaturas europeias, desde finais do século XVII, uma generalizada reação contra o Barroco.

Bom meus queridos por hoje vou parando por aqui, brevemente postarei mais materiais que julgue importante a cultura em geral. Abraços e té mais!

Júlio Dalvorine

sábado, 10 de agosto de 2019

Auta de Souza importante poetisa parnasiana brasileira

Auta de Souza importante poetisa parnasiana brasileira

Olá meus queridos leitores, hoje vou postar para todos, mais um de meus poemas autorais, espero do fundo do coração que agrade almenos alguns de vocês. Júlio Dalvorine(poeta mineiro).

FORÇAS NATURAIS

Mas naquela noite
a fogueira fora acesa,
ardia um fogo azulado
com labaredas pontiagudas...

A sua volta aquecíamos
eu e minha sombra,
e sobre minha cabeça
um lindo luar gracejava.

Quantas noites eu passara
procurando na floresta sombria,
talvez buscando a qualquer preço
o meu lado Xamã de viver.

Mas naquelas horas
a luz do fogo me acalmava,
trazendo um pouco de conforto
para esse andarilho deslocado...

No horizonte nuvens
também vagavam em procissão,
e minhas primícias ainda eram
filosofar a sós com minha alma antiga.

Ponderava dois terços
e não mais fugia apavorado,
punha nas mãos meus fantasmas todos
e sorria de forma tão convincente que enganava.

A noite se parecia com uma bela mulher nua
e o céu recheado de estrelas abraçava o vento,
e meu pensamento concluía,
todas as doidices que eu havia guardado.

Abraços e até a próxima!


segunda-feira, 5 de agosto de 2019

        Saudações meus amados leitores do blog arte e cultura. Há um bom tempo venho postando nesse site artigos ligados ao mundo da cultura em geral, e tenho sido agraciado por ainda acreditar e apostar nessa riqueza espiritual que é a arte. Só tenho a agradecer a todos que me acompanham e a Deus que me deu o dom de olhar para algo mais que o mero cotidiano capitalista do mundo em que vivemos. Hoje meus queridos, falarei um pouquinho de uma grande personalidade mineira do século XVIII. Me refiro ao ilustríssimo poeta Tomás Antônio Gonzaga, também conhecido por Dirceu:

      Tomás Antônio Gonzaga nasceu no Porto (Portugal), no ano de 1744, e morreu em Moçambique (Africa), em maio de 1807. Tendo sido seu pai nomeado para o cargo de Ouvidor de Pernambuco (1759), veio ao Brasil, juntamente com sua família. Fez seus estudos no colégio dos Jesuítas, na Bahia. Voltou a Coimbra, onde se doutorou em cânones, pela Universidade. Em Portugal, ocupa o cargo de Juiz de Beja. Regressa ao Brasil, em 1782, ocupando o cargo de Ouvidor de Vila Rica MG. Em 1786, transfere-se para a Bahia, onde ocuparia o cargo de Desembargador. Destacou-se como uma das figuras mais importantes da Incia Mineira e, por isso, foi preso em 1789 e enviado para o Rio de Janeiro, onde ficou encarcerado; depois, foi degredado para Moçambique. Na África, passado um ano, casa-se com D. Juliana de Souza Mascarenhas. Participa de várias contendas politicas. Morreu louco em 1807. os seus restos mortais foram trazidos para o Brasil, em 1937. Gonzaga ficou famoso devido ao seu heroísmo de inconfidente e ao amor que dedicou a Maria Dorotéia de Seixas, a Marília, cujo amor lhe despertou a vida poética. Numa de suas liras, confessa ter queimado todos os poemas escritos antes de conhecer Marília, em homenagem a ela.
       Condenado ao exílio, não encontrou o apoio em Marília, que não o quis acompanhar. Casou-se no degredo. talvez o amor de Marília tenha sido a causa de sua loucura. Escreveu composições líricas, as quais denominou de liras. Estas foram publicadas com o nome de "Marília de Dirceu" e divididas em três partes: antes de ser preso, depois, e antes de ter ido para Vila Rica. Depois do rompimento com Marília, seus versos se tornam melancólicos e emotivos. Sua poesia antes era espontânea, colorida e expressiva, apresentando composições e imagens diferentes. Gonzaga é considerado o precursor do Romantismo, apesar de ser arcádico.
        Obras: "Marília de Dirceu", uma das obras principais da literatura brasileira. Aqui fala o coração do poeta. Teve como inspiração o amor de Marília, que culminou em tragédia. De estilo simples, linguagem pura e métrica perfeita.
        "Cartas chilenas", obra escrita em versos decassílabos; está dividida em treze epístolas, duas das quais sem terminar. É uma sátira à época e à corrupção moral que reinava durante o governo de D. Luís da Cunha Pacheco Meneses, que possuía nas cartas o pseudônimo de Fanfarrão Minésio ou "o Rei dos Peraltas". Todos os nomes que figuram nas cartas são fictícios. Os nomes Minas e Vila Rica foram substituídos, respectivamente, por Chile e Santiago, isso feito para enganar a força policial da época. O nome Critilo segundo os estudiosos ao próprio Tomás Antônio Gonzaga, e Doroteu, ao seu amigo e cúmplice Cláudio Manuel da Costa. As Cartas Chilenas são de fato boa expressão do ambiente de agitação e revolta que produziu a famosa Inconfidência Mineira. Com o fim trágico deste movimento, os seus manuscritos foram inutilizados ou escondidos. Somente em 1845 foi publicado a sua primeira edição. também são suas obras: "Tratado de direito natural" e "Carta sobre a usura", publicadas em 1944 e 1957, respectivamente. Abaixo, darei um pequeno trecho de sua obra cardial, "Marília de Dirceu":

MARÍLIA DE DIRCEU

Pintam, Marília, os poetas
a um menino vendado
com uma aljava de setas,
arco empunhado na mão;
ligeira asas nos ombros,
o tenro corpo despido,
e de Amor ou de Cupido
são os nomes que lhe dão.

Porém eu, Marília, nego,
que assim seja Amor, pois ele
nem é moço nem é cego,
nem setas nem asas tem.
Ora pois, eu vou formar-lhe
um retrato mais perfeito,
que ele já feriu meu peito:
por isso o conheço bem.

os seus compridos cabelos,
que sobre as costas ondeiam,
são que os de Apolo mais belos,
mas de loura cor não são.
Têm a cor da negra noite;
e com o branco do rosto
fazem, Marília, um composto
da mais formosa união.

Tem redondo e lisa testa,
arqueadas sobrancelhas,
e seus olhos são uns sóis.
Aqui vence Amor ao Céu:
que no dia luminoso
o céu tem um sol formoso,
e o travesso amor tem dois...

Bem galera, espero que tenham gostado do artigo e sem mais por agora, até a próxima!
 
         

   

sexta-feira, 2 de agosto de 2019

         Olá meus queridos leitores, hoje vou falar um pouquinho sobre Gibran Khalil Gibran. Nasceu em Bicharre na data de 6 de janeiro de 1883 e faleceu em Nova Iorque a 10 de abril de 1931. Também conhecido como Khalil Gibran. Foi ensaísta, filósofo, prosador, poeta, conferencista e pintor de origem libanesa.
          Seus livros e escritos são de simples beleza e espiritualidade. Sua obra é reconhecida e admirada para além do mundo Árabe. Em sua relativamente curta, porém prolífica existência (viveu apenas 48 anos), Khalil Gibran produziu obra literária acentuada e artisticamente marcada pelo misticismo oriental. Sua obra, romântica e influenciada por fontes de aparente contraste como a bíblia, Nietzsche e William Blake, trata de temas como o amor, a amizade, a morte e a natureza, entre outros. Escrita em Inglês e Árabe, expressa as inclinações religiosas e místicas do autor.
           Sua obra mais conhecida é o livro "O Profeta", originalmente publicado em Inglês e traduzido para cerca de vinte idiomas. outro livro de destaque é o "Asas Partidas", em que o autor fala de sua primeira história de amor.
            Gibran Khalil Gibran faleceu em Nova Iorque em 10 de abril de 1931. Causa mortis alguns dizem ser cirrose e tuberculose.

            Deixo pra vocês, um trechinho da obra O Profeta:

SOBRE O TEMPO

E um astrônomo disse, fala-nos do tempo. E ele respondeu:

Se dependesse de vós mediríeis o imedivel e o incomensurável.
Ajustaríeis a vossa conduta e até diríeis o rumo do vosso espírito de acordo com as horas e as estações.

Do tempo faríeis um ribeiro em cuja margem vos sentaríeis a vê-lo fluir.

No entanto, o intemporal em vós está consciente do intemporal da vida, e sabe que o ontem não é senão a memória do hoje, e o amanhã é o sonho de hoje.

E aquele que dentro de vós canta e contempla, habita ainda dentro dos limites daquele primeiro momento que espalhou as estrelas no firmamento.

Quem, dentre vós, não sente que a sua capacidade para amar é ilimitada?

E, no entanto, também sente que esse mesmo amor, embora ilimitado, está confinado no âmago do seu ser, não se movendo de pensamento amoroso para pensamento amoroso, nem de atos de amor para atos de amor.

E não será o tempo, tal como o amor, indivisível e imóvel?

Mas se em pensamento quiserdes medir o tempo em estações, deixai que cada estação abrace todas as outras.

E deixai que o hoje abrace o passado com saudade e o futuro com ansiedade.

                Bom, e por ai vai pessoal; abraços e até a próxima!