terça-feira, 12 de novembro de 2019

ATEMPORALIDADE DO AMOR

Ela sempre gostou de caminhar ao amanhecer,
e movia os lábios com palavras de carinho;
a sua volta às flores perdiam todos os espinhos,
e até o vento soprava mais suave a face rubra do espaço.
Moça de cabelos longos e dourados;
hoje ando sozinho relembrando os bons momentos,
quando juntos passávamos pelo mesmo caminho;
embaixo do mesmo firmamento.

Se eu fosse um mágico, desses que tudo pode, a contento,
faria o tempo voltar e seria atemporal no contexto de tudo;
poria o passado no futuro e o presente em dois tempos,
atando nossas almas, numa união com doses marcantes
de sonho, poesia, felicidade e silêncio.

(autoria: poeta Júlio Dalvorine)

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