terça-feira, 5 de novembro de 2019

        Olá meus queridos e queridas, sou o poeta Júlio Dalvorine e hoje estou publicando pra vocês mais um de meus poemas autorais. Nesses quase trinta anos de carreira literária já devo ter escrito mais de vinte mil poemas, com temas variados de acordo com a ocasião, momento e inspiração... mistérios da arte! Digo isso porque este poema que estou publicando é um dos meus preferidos, mas talvez eu esteja errado e vocês o repudiem; afinal gosto é gosto, e tudo vale a pena, se a alma não é pequena! Vamos ao poema?:

O VOO DAS BORBOLETAS

O voo das borboletas,
na infância dos mundos...
Portais secretos em vários locais
e a criança adormecida sonha
com galáxias e corais.

Reis e rainhas constroem
plantações de livros e poesia;
fantasia abençoada de cavaleiros,
nobres combatentes da justa causa,
onde às pétalas das flores comemoram se abraçando...

Tudo é belo e faz sentido,
ser alma aprendiz no tabernáculo;
florais remanescentes dos gigantes,
por quem as fadas enfeitaram as florestas e os campos,
e o mundo ficou muito mais bonito!

Busca-se no céu, nos bosques e nas montanhas a verdade,
mas qual verdade é em si verdade?
Somos o que somos e pronto!
E o sorriso deve ser sempre farto,
igual às coloridas borboletas em volta do lago.

Viver de fato é uma bela arte,
onde duelam alegria e tristeza;
um dia talvez as estrelas pousem na terra,
preparadas para o grande balé do recomeço;
e o perfume gostoso da natureza,
porá a liberdade nos braços da humanidade.

(autoria: poeta Júlio Dalvorine)

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