segunda-feira, 21 de outubro de 2019

                                            BIOGRAFIA DO POETA JÚLIO DALVORINE

                                           JÚLIO DALVORINE POR JÚLIO DALVORINE

       Nasci no final do ano de mil novecentos e setenta e dois; mais precisamente em vinte seis de novembro, na cidade de Alfenas sul de Minas Gerais.
       Filho de Therezinha Gonçalves dos Santos e João Augusto da Costa. Pessoas humildes, sendo minha mãe do lar e meu pai lavrador. Minha saúde não era lá essas coisas, pois desde pequenininho, apresentei problemas graves; chegando a ter uma mancha negra no pulmão esquerdo.
       Um fato interessante sobre mim, é que minha mãe conta que durante a gravidez, alguns meses antes do meu nascimento, ela teve um sonho que eu considero um pouco estranho -- sonhou que estava num hospital e todos vestiam roupas brancas, havia uma fila de mulheres, todas querendo saber de seus filhos. O homem de branco chamava uma por uma das mães e na parede que também era toda banca, apareciam os retratos dos futuros bebes. Quando chegou a vez de minha mãe, o tal homem de branco a chamou e lhe disse:
-- A senhora quer saber de seu filho? -- minha mãe rapidamente lhe disse que sim; e o homem continuou:
-- então olhe para a parede, a senhora verá várias imagens de bebes passarem a sua frente; quando chegar a vez do seu bebe, a senhora me avise.
        Assim foram passando várias "fotos", até que minha mãe apontou com o dedo para uma imagem e disse ao homem:
-- aquele é o meu bebe!
         O homem imediatamente perguntou se ela tinha certeza que aquela criança era sua e, ela disse que sim. Então olhou por alguns minutos a foto que chegou até ela e depois acordou.
         O fato é que quando eu nasci minha aparência era idêntica a do bebe que havia aparecido em sonho a ela. Minha mãe ficou impressionada com esse acontecimento. Ah! Outra coisa que a impressionou bastante também, é que na hora do meu nascimento, uma forte tempestade acompanhada de enorme ventania, entrou pelas janelas da maternidade; obrigando as enfermeiras correrem para fechar tudo rapidamente. Afirmaram depois, que isso nunca havia acontecido antes. Foi uma ocorrência incomum em suas vidas.
        Praticamente por toda minha infância e adolescência, morei no campo. Meus pais semi-analfabetos dependiam da lida braçal nas lavouras de café. Minhas primeiras lembranças, lá pelos dois ou três anos de idade, é quando meus pais me trancavam no bezerreiro -- pequeno cercado onde prendem os bezerrinhos -- e enquanto eles ordenhavam as vacas eu por minha vez comia ração junto com os filhotes. Era uma delícia, me sentia também um gabiru.
        Na lavoura de café, minha mãe e meu pai me levavam e eu ficava brincando com as outras crianças, enquanto os frutos eram colhidos.
         Sempre fui um menino diferente... me via um grande líder, governando com justiça e retidão toda uma nação feliz. Sempre introspectivo, nunca fui de muitas falas, contentava-me em responder, sim sim; não não. Dessa maneira fui crescendo.
         Em minha casa não havia livros, pois meus pais não se davam com a leitura. se não fosse meu irmão mais velho, que por essa época, estudava os primeiros anos do curso primário e, como era semi-alfabetizado já conseguia ler para mim quase sempre um livrinho chamado "AS MAIS BELAS HISTÓRIAS", vários contos; sendo um deles que me ficou na memória é o de DONA COTIA, QUE NÃO DORMIA NEM DE NOITE, NEM DE DIA. Eu ficava encantado com aquelas histórias fabulosas e, jurei a mim mesmo que quando crescesse, não só leria livros mas, também os escreveria a mão cheia.
        Mas, minha dificuldade na escola, era grande; não conseguia aprender ler, muito menos escrever. Devido a não parar em escola nenhuma, pois, meus pais ficavam mudando de fazenda em fazenda, várias vezes ao ano. Assim, eu não conseguia me familiarizar com nenhuma turma de escola. Talvez seja por esta razão que eu tinha tanta dificuldade em me adaptar. Sem contar que em muitas dessas fazendas, não havia escola e por isso, tanto eu, quanto meu irmão mais velho Carlos Henrique da Costa, tivemos um atraso escolar ainda maior.
        E assim, cheguei aos dez anos de idade e, como de costume, mudamos para uma nova fazenda. Uma semana depois, fui me matricular na escola do lugar. Acontece que com essa idade toda, ainda não havia aprendido a ler nem a escrever. Então tive uma ideia... e arquitetei comigo mesmo -- vou mentir para minha professora dizendo a ela que já estou na quarta série -- mas, mal sabia eu que este plano me sairia caro demais.
       Então, na manhã seguinte, fui para a escola e lá encontrei uma professora medíocre, grosseira e completamente despreparada para trabalhar com alfabetização. A escola, era pequena e muito simples, com apenas uma sala, onde as turmas dividiam o mesmo quadro e, por sua vez, a mesma professorinha. Dessa forma, tratei logo de por em prática o meu plano estratégico... assim que a mestra me perguntou qual era minha séria escolar, mais que depressa lhe respondi que estava na quarta séria.
       Então ela mandou que eu me sentasse junto das crianças maiores; sacou de uma cartilha difícil de ler e a colocou em minhas mãos. Notei por esse momento, devido a uma olhadela, que a mestra não ia muito com minhas fuças. Assim, a aula começou... os alunos eufóricos, falavam alto, discutiam e a professora nada de interrompê-los. Uma bagunça geral! Até que a danada da mulher, numa fisgada, mirou-me no rosto e bradou: -- meus queridinhos, hoje temos na escola um novato, que por sinal está na quarta série e como de costume, no primeiro dia o texto será lido por ele.
       Então a criatura foi até mim, abriu a bendita cartilha numa página e mandou que eu a lesse. O problema eram meu analfabetismo e minha mentira que logo seriam descobertos.
       Gagueja daqui, suspira de lá e nada de ler  lição! Então a professora com olhar se serpente venenosa, gritou furiosa: -- Você me disse que está na quarta série, mas, qual aluno chega a quarta série sem saber ler!? Ah, seu danado, você mentiu para mim; você não tem é série alguma. Mentiroso! Com essas falas ela concluiu o discurso dizendo: -- amanhã a diretora geral do município, vai vir aqui na escola e, como não dou aula do pré-primário, quem não sabe ler não pode estudar aqui. Dessa feita vou dizer para ela, que você seu Júlio, não pode continuar assistindo as aulas com a turma.
       Disse isso e tomou-me a cartilha da mãos; e riu gostosamente da minha cara, acompanhada é claro, de toda a classe. sem contar que na hora do recreio, moleque de quase dois metros, convidou-me para um duelo; dizendo que iria arrebentar-me em vários pedaços. Eu, omo não era bobo nem nada, caí fora desse embate. Pois, se eu me aventurasse a essa façanha, acho que não me restaria nenhum dos dentes que hoje ainda tenho; e nem preciso explicar porquê. Quando terminou a aula fui para casa, cabisbaixo e tristonho, pensando no fundo da alma: -- e agora? Vou ter que parar de estudar! Pois amanhã a diretora vai saber que não sei ler e, portanto não tenho como continuar a assistir as aulas.
       Cheguei em casa, guardei o embornal -- sacolinha que s usava antigamente para levar os livros e cadernos para a escola -- e fui brincar. havia por aquela região, belas campinas, e bosques fabulosos com árvores frondosas; e então eu já era poeta e não sabia. A noite, tomei um banho de bacia -- era assim que se tomava banho na roça -- e depois do jantar a luz de lamparina -- vasilhame com pavio cheio de querosene ou óleo -- expus o ocorrido a minha mãe. Disse a ela que não poderia continuar meus estudos naquela escola, devido a não estar no mesmo nível que os outros alunos, uma vez que as crianças já sabiam ler e escrever.
       Minha mãe ficou com pena e mesmo com seu pouco conhecimento, abriu um livro e começou a me apresentar as letras. Então um milagre aconteceu... de repente, num estalo, eu consegui ler toda aquela página do livro sozinho. Eu não estava acreditando naquilo. Como de uma hora para outra, alguém pode se alfabetizar? Mas juro por Deus, aconteceu comigo! E minha mãe teve um importante papel nisso tudo.
       Então, feliz da vida fui dormir. Na manhã seguinte segui para a escola, chegando lá, guardei segredo sobre minha misteriosa aprendizagem. A professora por sua vez, nem para o meu lado olhava, desfazendo de mim. Quando deu mais ou menos oito horas, a referida diretora chegou; olhou para a classe e disse: -- bom dia crianças! Disse isso em tom baixo e, começou a conversar com a professora. Conversa vai, conversa vem e logo sobrou para mim; a minha sapientíssima mestra lecionadora apontou-me com o dedo e escandalosamente disse para a diretora: -- olha só, aquele menino começou ontem aqui na escola e logo de cara mentiu para mim, dizendo que estava na quarta série, mas, não é que ele não sabe nem o "A" de cabeça para baixo! sendo assim, não vou ter como ficar com ele aqui, pois temos só um quadro que com grande sacrifício eu o divido entre a terceira e quarta séries... como ele não sabe ler eu creio não poder ajuda-lo. E para provar que estou dizendo a verdade, vou mandar que ele leia alguma coisa para a senhora ver. Dessa forma, as duas foram até mim e tacou a cartilha sobre a velha carteira e, escolhendo um texto aleatoriamente, pediu-me que o lesse.
         Então, com toda mestria li toda a lição de uma golada só; nunca esbanjei tanta fluência como naquela hora. A diretora furiosa com a professora, disse: -- Ora, ora! Muito bonito seu papel como professora, hem! A senhora está me saindo uma bela ignorante, pois, essa criança não só lê maravilhosamente bem, como também tem segurança na transmissão do texto. A professora muito envergonhada me olhou com seus olhos de serpente peçonhenta... provavelmente me estrangularia quando eu ficasse a sós com ela. Virou-se para a diretora com sua face medíocre e tentando se defender, disse: -- senhora diretora, esse rapazinho é um diabo! Pois, fingiu tão bem que acreditei nele. Então, foi a vez da diretora chamar a professora na chincha, dizendo-lhe: olha olha! Quero mudanças nessa escola!... O menino não só deve continuar aqui, como também deve ser incentivado todos os dias, como todas as crianças da classe, e seguir estudando sempre com muito afinco; e não se assuste se eu dizer a senhora que essa criança tem até boa inteligência! tem chances de quando crescer até ser alguém na vida. Disse isso, virou-se, entrou no carro e nunca mais a vi.
     Por essas horas, eu fiquei um tanto ressabiado pensando no que poderia me fazer de mal por vingança aquela mestra maluca e ruim. mas, não é que a megera meio pálida e tremula, mirou-me novamente com o mesmo dedo e disse: -- de onde você saiu, moleque esquisito!? Você é muito falso e mentiroso, acabou com minha reputação! A diretora nunca mais irá confiar em mim. Tudo isso por sua culpa!
      Fiquei no meu canto encolhidinho feito uma cobra que depois de picar se contorce de satisfação... eu havia dado uma lição de boas maneiras naquela charlatã. E pior, nem sei como consegui, pois, um dia antes eu era tão alfabetizado quanto um burro xucro na carroça. Ou seja, era totalmente tapado para as letras. Mas, nesse dia voltei para casa feliz da vida, afinal eu estava lendo com bastante perfeição e esse sempre fora o meu maior sonho.
       Agora podia ler os livros que eu sempre quisera. Não voltei mais naquela escola e, o bom é que meus pais não se importavam quanto a isso, pois para eles estudar era pura perda de tempo na vida. Uma outra coisa que também quero contar aqui e, que marcou minha vida, é sobre a casa em que nós morávamos nessa roça... acreditem ou não, essa casa era assombrada; descobri isso quando meus pais me deram para dormir um quartinho que dava para o corredor. Ali pelas dez horas da noite, todos se recolhiam, fechavam suas portas e eu ficava sozinho no escuro e no único quarto da casa que não tinha porta e dava para o corredor. Naquela casa velha não havia luz elétrica e, quase sempre eu perdia o sono olhando para o corredor escuro que dava para a cozinha.
        Foi quando lá pela meia noite, eu já me borrando de medo, comecei a ouvir panelas caírem, gemidos por todo o ambiente e então senti calafrios pelo corpo inteiro. Era de fato uma tortura. Não via a hora de mudar-me daquela casa. Quando clareava o dia, eu sempre ia até a cozinha para ver se as paredes estavam ainda lá, ou se havia algo quebrado, mas, como sempre, tudo estava em ordem e arrumado.
        Esse fantasma sabia mesmo se divertir a custa do meu medo. Ficamos nessa casa por uns cinco meses, depois, graças a Deus nos mudamos. Passamos uma temporada na cidade (Alfenas) e depois nos mudamos de novo... fomos morar noutra roça. Era uma fazenda pequena com uma casa grande e confortável. meu pai cuidava da ordenha e da pequena lavoura de café que lindamente se formava. o proprietário das terras chamava-se Antônio de Oliveira -- antigo comerciante, bastante conhecido na região -- que por sua vez, apelidara meu pai de "boca rica", esse apelido era devido meu pai não ter dentes... quem não tem dentes não tem por sua vez cáries, nem dores na boca".
       Nessas terras, até que fui feliz! Havia cavalos, não nosso, mas, como éramos responsáveis por tudo ali, podíamos usufruir desses animais. E então decidi aprender cavalgar. Essa é outra história que vou contar a vocês, e que acho muito interessante. Minha primeira montaria foi numa égua parda e sem arreio; quando subi no dorso do animal, tombei do outro lado de prancha no chão. Isso tudo em questão de segundos. A égua me olhava com um olhar do tipo dizendo: -- esse sujeito é um grandessíssimo otário. Levantei-me, bati a poeira e lá fui novamente para cima das costas da tal, outra vez. E então pensei: -- poxa, já sou um cavaleiro! E quase me vi de armadura, lança e escudo. Mas, na verdade eu era apenas um moleque pobre, de bermuda velha, camisa de abotoar rasgada, cara suja e pés no chão.
       Puxei as rédeas, inclinei o pescoço de bichana e como sempre tive idéias brilhantes, resolvi levar o animal para beber água no açude; chegando às margens do lago, olhei os freios na boca da égua, fiquei com dó e os tirei, pois, desse modo eu jurava estar ajudando o animal a se sentir melhor e mais a vontade. Mas, o problema é que a danada quando percebeu que eu era de fato um idiota, resolveu nadar um pouco, e o pior, me levando nas costas. Foi entrando na água e dali a pouco, estávamos no meio do açude; e como ela estava solta, sem cabresto, não conseguia faze-la voltar as margens, tive de ser muito paciente enquanto navegávamos por todos os cantos da represa. Até que uma hora o animal se cansou e voltou por sua livre e espontânea vontade para o seco.
        E assim, aprendi uma tremenda lição...  nunca seja estúpido o suficiente para confiar num animal; principalmente nos cavalos. Pois eles poderão sacanear muito com você! Meu pai me acordava todos os dias às cinco da matina para pegar o cavalo no pasto, para depois da ordenha das vacas levar o leite até o ponto onde o caminhão leiteiro passava. O problema é que era inverno e o pasto estava muito congelado, me molhava todo; foram assim todas as manhãs da minha infância.
         Por essa época, eu já havia me matriculado na nova escola; iria fazer a primeira série do antigo primeiro grau. Eu ia sempre a pé e descalço pisando nos pedregulhos, machucando sempre as pontas dos dedos, era um inferno, mas, mesmo assim eu gostava de assistir as aulas. Minha professora se chamava Lyris... era uma boa mulher dentro do contexto de uma escola rural. Logo me acostumei com ela e com meus colegas de classe. Estudei nessa escola por quatro anos e bombei (repetir de ano) na quarta série, devido as minhas faltas... eu havia faltado quase metade do ano para apanhar café e assim ganhar um dinheirinho para comprar uma camisa da seleção brasileira. Estávamos em plena copa do mundo de mil novecentos e oitenta e alguma coisa -- não me lembro direito da data -- mas, isso me custou caro, o Brasil perdeu a copa e eu perdi o ano escolar.
       Desanimado, saí da escola, parei de estudar. Nessa levada, nos mudamos mais outras tantas vezes para outras tantas fazendas. lembro-me agora de uma em que morávamos, cujo fazendeiro se chamava Dalmo. Lá aconteceu uma coisa muito interessante... por essa época eu tinha uns quatorze anos e minha obrigação como sempre era levar o leite até o ponto do leiteiro. O problema era que a égua que puxava a carroça estava em estado de gravidez avançado e, já não podia fazer muito esforço. A solução era uma mula que havia por lá; mas, essa danada era manhosa... quando a gente punha-lhe a carroça, o animal ia de ré até bater em alguma coisa, ou cair num buraco. Meu pai pelejou com ela tentando domesticá-la, mas, sem sucesso, desistiu. O chefe dele vendo a situação daquele animal resolveu sacrificá-lo. Mas, não sei porquê, mais uma vez fui tentar por a mula na carroça... pus o baixeiro no lombo dela e prendi a carroça. mas, antes de tudo falei baixinho ao seu ouvido: -- olha, é melhor você puxar a carroça, caso contrário você será morta, portanto se tem alguma inteligência é melhor fazer o seu trabalho! E não é que deu certo! A mula puxou a carroça... subindo e descendo morros com quatro grandes latões de leita. De fato, se tornou o melhor animal de carroça daquela fazenda. E meu pai para ganhar pontos com seu chefe, disse que fora ele quem endireitou a desobediência da mula. Eu bem sabia que a história havia sido muito diferente. No entanto, fiquei calado, pois, para mim o importante era o animal continuar vivendo.
         Hoje quando penso nessa ocorrência imagino que fora Deus quem fez aquela mula entender minhas palavras. Por essa época, eu ainda tinha uns quatorze anos e já havia parado de estudar, tinha que trabalhar o tempo todo para ajudar em casa.
        Mudamos para outras tantas fazendas, até que me vi com dezessete anos, trabalhando na lavoura de café de uma grande propriedade, na região de Machado no sul de Minas Gerais. Cansado daquela vida, desentendi-me com meu pai, o enfrentei para defender minha mãe, pedi as contas e mudei-me para Alfenas, também no sul de Minas Gerais -- por sinal minha cidade natal -- quando completei dezoito anos, resolvi voltar a estudar; mas, estava muito atrasado e por isso optei pelo módulo supletivo... confesso que por essa época mal sabia ler e escrever. Fiz primeiro e segundo graus por correspondência numa escola chamada Instituto Universal Brasileiro. Fazendo as provas em órgãos oficiais, sempre com mais dificuldade em matemática. Foi por essa data que comecei a ter meus primeiros contatos com a literatura... estudando autores estrangeiros e brasileiros; e frequentar a biblioteca de minha cidade. Nessa fase, pude ler também traduções de obras clássicas como: Os Lusíadas do Vate Camões, Paraíso Perdido do eterno poeta Inglês Milton; A Divina Comédia do italiano dante, Odisséia e Ilíada do gigante épico Homéro, Eneida do sublime Virgílio e vários outros autores e obras de cunho universal.
          Hoje, no final de dois mil e dezenove, estou com quarenta e sete anos e mais de vinte dedicados ao mundo literário; alguns milheiros de poemas e uma vida cheia de sonhos ainda por realizar. Como sou sagitariano nunca desisto do que almejo. Sendo assim, espero produzir outros tantos projetos que guardo na gaveta do meu cofre cerebral. E que Deus me ajude!

(texto extraído do livro RUBRO CORAÇÃO de autoria do poeta Júlio Dalvorine)
    

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