Olá meus queridos leitores, visitantes e seguidores. Eu o poeta Júlio Dalvorine publiquei mais um de meus poemas autorais. E do fundo do coração espero que todos vocês gostem:
O HOMEM QUE LIA... LIA
Naquele instante,
tudo parecia calmo...
O livro de alquimia sobre a mesa
e a janela entreaberta para a noite.
Fazia frio, era mês de junho;
as moitas de capim elefante
agitavam-se no compasso frenético do vento insistente,
enquanto no bule fervilhava o saboroso café.
Uma sensação de distância me sobrecaiu,
e não tive dúvida, algo mudara.
Vesti meu pijama e voltei para a sala...
Minhas leituras eram intermináveis!
Folheei uma, duas, três vezes a mesma página,
mas sem chegar a um entendimento satisfatório;
a reli outras tantas vezes, até que me acalmei.
Mal dera três da manhã e já estava desperto outra vez;
abri a janela e vi uma enorme estrela
que magistralmente enriquecia ainda mais,
meus sonhos descabidos de poeta.
Contemplei as montanhas envoltas em sombras,
e ouvi lá longe o canto bíblico de um galo...
Logo o sol estaria sobre minha cabeça,
e eu teria perdido mais uma vez o regalo do amanhecer...
Dessa maneira achei de bom tamanho,
voltar para cama e terminar minha noite;
estava ansioso, mas, não decifrei a página do livro.
Então estabeleci a mim mesmo: começaria do inicio tudo outra vez.
Queridos leitores, seguidores e visitantes do canal Arte e Cultura, me despeço por hoje mas, logo, logo, estarei publicando mais coisas enriquecedoras nesse canal. Levando arte e cultura para todos!
(Poeta Júlio Dalvorine)
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